quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

um dia de chuva/ uma noite de chuva

a menina chega em casa com os pés encharcados, mas o seu notbook está seco. ela só pensa em comer. então come. COME COME COME COME muito. E dentro da cabeça sente uma superlotação das informações da noite. COME COME COME COME. e agora? Agora usa somente uma cueca roubada honestamente e fuma um cigarro. Em paz. Tem uma vontade de escrever asneiras. É uma vontade que coça o corpo. Sabe como? ela come muito e derrepente sente um mal estar chato. verdadeiramente a menina acha um máximo o que  o cerimonial chama de quebra de protocolo. A menina acha um máximo! verdadeiramente o que a menina quer dizer, é que acha um máximo não ter que existir a porra do protocolo. Mas ele existe, então máximo torna-se a quebra. Ufa!
A menina, a menina, ela gagueja nas palavras... pq a sua cabeça está pensando frenéticamente. a sua cabeça pensa mais rápido que as mãos e as mãos nao conseguem digitar as palavras que a menina quer... é mto mais dificil escrever... é mto mais... é por isso q os pontos e pingos nos is ficam para traz junto com a pontuação. o que sobre são os erros gramaticais. tudo isso é pra garantir o pensamento escrito. ela quer escrever escrever muito e se coça muito. nao consegue mais parar. sente q é tão bom. ufa!
ela lembra do ex namorado e escuta cidadão quem. doce nostalgia. nao esperava por isso nesse momento, mas sente-se confortável.
ela, a menina, pensa que precisa tomar cuidado com as suas palavras, com a coerencia e coesão. com o começo meio e fim com a primeira e a terceira pessoa, seja um texto narrativo ou nao. a menina precisa tomar cuidado e ser objetiva. só tem 15 linhas pra escrever e nao pode nem diminuir a letra pra caber mais pq nao cola.

ela sabe fazer isso! mas nao quer! nao quer fazer pq nao acha justo! a menina adora escrever suas asneiras assim, do jeito que dá na telha.
QUEBREM A PORRA DO PROTOCOLO E SEJAM FELIZES!

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