terça-feira, 23 de novembro de 2010

diário de... de o que mesmo?

Nesse momento não há nada melhor pra mim do que minha cama e meu not. As noites insônes são mais agradáveis. A verdade é que deixei de valorizar problemas. Virei uma ignorante na tentativa de ser mais feliz (apesar de achar que a felicidade dos contos de fadas é uma utopia como tantas outras utopias de nossas vidas) e mais feliz ignorantemente falando estou sendo. Ás vezes faz bem pular, pular, pular no meio da multidão; faz bem dançar e beber cerveja depois de beber caipirinha depois de beber vodka; faz bem cantar parabéns com direito a bolo de chocolate, frisante e quiche; faz bem fugir no meio da madrugada; faz bem ter a amiga Fer ali pertinho mesmo quando tudo na vida está uma merda. Pra falar bem a verdade foi essa moça que me ensinou a ser assim mais feliz, talvez mais ignorante. Só o que me interessa. Um hip hip huhá ao papai do céu por ter me concedido o direito de ter sol nos ultimos dias pra me encorajar a sair da cama... que venham os próximos banhos de chuva numa plena segunda-feira pós ressaca.Ignoro! que venham os dias de dar tudo errado pq a lei de Murphy acontece na prática. Ignoro! que venham as dívidas do cartão de crédito, do celular, do aluguel, do empréstimo do banco, do atraso no pagamento. Ignoro! Que venham as discussões em família, as fofocas da vizinha, as intrigas da oposição. Ignoro! que venham os prejuízos pelos bens materiais perdidos, roubados, danificados e sem garantia. Ignoro! Chega de futilidades nessa vida corrompida pelo capitalismo. Se tudo der errado, vivo de fotossíntese!

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