segunda-feira, 6 de setembro de 2010

setedesetembro

Terminei de ler o livro que meu amigo emprestou assim q o comprou. Uma grande responsabilidade. Fui a primeira a ler. Li. Coloquei o Tom Zé no alto falante do computador enquanto procurava uma fita cassete no fundo do meu guarda roupa. Dormi. Sonhei com as musicas do Tom do Zé. Eram crianças correndo, e se me lembro bem, haviam flores. Como nos desenhos do livro q eu li. Poxa vida, eram tantas imagens e todas bonitas. Mas acabo de me esquecer. Acordei com o som de pratos de bateria. Senti sono, mas nao consegui voltar a dormir... que chato. Acho q chove lá fora e o meu corpo está tão cansado. Estou feliz e entusiasmada com os inocentes planos de dominar o mundo. Mas... sinto-me tão fraca nos ultimos 3 dias. E parece q o q resta de energia está na reserva e se esgotando. Isso dói. Como explicar se não sou artista? Todos voltaram pra casa e agora a garganta começa a doer profundamente. nada me agrada. E os desenhos do livro são doce, mas em preto e branco. Sim, como sempre, tudo está fora de ordem. A verdade é que descobri q certas coisas não tem limite. E essas certas coisas a que me refiro acontencem num ciclo de 360 graus. Hoje eu vi a imagem mais doce e longa e sublime e bonitinha e eterna e verdadeira de um abraço. Poxa vida, essas coisas existem mesmo. Bom saber, pois eu já estava desacreditando. Não lembro qual foi a ultima vez q dei um abraço na minha mãe. Ixi. Quando eu comento essas coisas os olhos se enchem de lágrimas. Me dá medo não lembrar qual foi a ultima vez que dei um abraço na minha mãe. E se for contabilizar um abraço daquele de verdade mesmo... nossa...
Se alguém pudesse entender... eu não gosto das viagens. Eu não gosto da espera. Eu não gosto da esperança. E só.

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