sábado, 1 de outubro de 2011

A menina, sim a menina diz: "Uma angustia que vem não sei de onde e vai não sei pra que lugar." Ela só queria que fosse logo. É triste assistir a vida acontecendo... passivamente. Quero estar onde não estou... ouviu isso de um poeta. Ou será que era musico? Nem sabe mais... não sabe mais onde enterrou seu (meu) passado. Aquela garota, como era o nome dela? Será que mora naquele prédio ainda? Lembro bem da janela e da vontade de se jogar... A menina, sim a menina, vê as músicas do apartamento correndo pelo mundo.

Um dia, quem sabe, isso passa. Ou seja substituido por outra angustia... Como saber? Só o medo que não muda. Só o medo. Sabe, essa coisa fica ali num cantinho, e no momento mais crítico ele aparece. A menina, pobre menina, se perdeu em alguma parte do caminho. Sente que quanto mais o tempo passa, mas careta ela fica. E é o medo. Esse maldito que está sempre presente.

Sem contar as lembranças que ficam condensadas como um teaser para vender um cd novo. Ou algo desse tipo.

Será que? (tempo) E se? (tempo) Mas e se eu fizer? (tempo) E se eu não fizer? (tempo). Ela pensa: "Me diz, pra que ponderar as coisas agora? Acho mesmo é que o medo tem q ser jogado pra escanteio, e se jogar do alto do cristo de braços abertos e sorrindo. Feliz. Tudo o que eu quero ser. Seja como for, com quem for... Entende?" Não! Ninguém nunca vai entender, nem a pobre menina. Perguntas (sempre) sem respostas...

Sinto (sim) saudades baixinho. É é a maior parte de mim. E é maior que o meu tamanho... não sou quem eu sempre quis ser (ainda).

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