Ela não sabe mas tudo o que vive não passa de ilusão. Alguém diz isso a ela por favor!!! Essa menina tem medo. Se esconde do mundo e ainda quer ser livre? Até quando e quanto vai durar essa ilusão? Essa menina precisa entender que agora a brincadeira é de gente grande. E que liberdade custa caro. E que o sol custa caro, o amor custa caro... e não duvide, dá pra colocar um preço em tudo isso... Essa menina precisa saber que crise existencial é auto critica. Nada como uma noite mal dormida, mau comida, olheras no dia seguinte, decepção, frustração, dor de cabeça, dor de dente... essas coisas todas ai que apareçem tudo ao mesmo tempo. Auto critica, sempre...
Dossiê com o registo individual de habilitações ou de experiências do ato de pensar. E só!
domingo, 7 de novembro de 2010
sobre a menina
Ela está um pouco cansada. Cansada de fazer as escolhas erradas.... espremeu as pálpebras e sorteou por acaso a letra C. Precisava de uma resposta urgente sobre o que faria naquele momento e decidiu entre o cara e coroa da moeda de vinte e cinco centavos. Cara é sim, coroa é não. Decidiu entre escrever um texto dissertativo-argumentativo e responder as questões de 95 a 180. Decidiu tomar uma cerveja antes de ir pra casa... quem sabe duas. Decidiu comer pastel no china sozinha, de saltinho e regatinha no meio dos velhos bêdados do centro num domingo deserto. Decidiu fumar mais um cigarro, mas lembrou que havia decido á poucos minutos atrás não fumar mais. Ela, a menina, conta mais com a sorte que nunca teve. Cada circulo preenchido no cartão que revesava as linhas claras e escuras, era como a decisão dos números da loto. Sorteadas aleatóriamente. Para ela. Para os outros tudo era mais simples... não era sorteio. Era conhecimento. Essa menina... Essa menina não gosta de multidões. Não gosta de estar sob pressão. Só queria ouvir uma música tranquila e tomar um café, enquanto lia os vários parágrafos soltos no caderno. Nada é como as pessoas querem... a menina estava lá no meio daquela sala abafada no 10º andar (sem direito a elevador) de um prédio antigo localizado na praça Osório, e sentiu o gosto amargo de estar presa. Quase não respirava. Quase não se mexia. Quando lia os fragmentos de textos, se perdia nas palavras. Via da janela o sol brilhando do lado de fora. Sentia as mãos suando. Queria gritar, queria descer correndo os dez lances de escadas e cantar no meio da praça. Não queria estar ali. Não queria estar disputanto com os competidores, concorrentes, candidatos. Queria e quer ser livre. Ser livre sem dogmas, sem anestesia, sem anistia, sem demagogia, sem filosofia, sem nada que a persegue todos os dias. Naquele momento, do alto do 10º, e em todos os outros momentos, a menina queria apenas ser livre.
Ela não sabe mas tudo o que vive não passa de ilusão. Alguém diz isso a ela por favor!!! Essa menina tem medo. Se esconde do mundo e ainda quer ser livre? Até quando e quanto vai durar essa ilusão? Essa menina precisa entender que agora a brincadeira é de gente grande. E que liberdade custa caro. E que o sol custa caro, o amor custa caro... e não duvide, dá pra colocar um preço em tudo isso... Essa menina precisa saber que crise existencial é auto critica. Nada como uma noite mal dormida, mau comida, olheras no dia seguinte, decepção, frustração, dor de cabeça, dor de dente... essas coisas todas ai que apareçem tudo ao mesmo tempo. Auto critica, sempre...
Ela não sabe mas tudo o que vive não passa de ilusão. Alguém diz isso a ela por favor!!! Essa menina tem medo. Se esconde do mundo e ainda quer ser livre? Até quando e quanto vai durar essa ilusão? Essa menina precisa entender que agora a brincadeira é de gente grande. E que liberdade custa caro. E que o sol custa caro, o amor custa caro... e não duvide, dá pra colocar um preço em tudo isso... Essa menina precisa saber que crise existencial é auto critica. Nada como uma noite mal dormida, mau comida, olheras no dia seguinte, decepção, frustração, dor de cabeça, dor de dente... essas coisas todas ai que apareçem tudo ao mesmo tempo. Auto critica, sempre...
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