quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Diário de estudante

Esse impulso. Esse impulso de querer escrever todo o tempo, o tempo todo, não é de hoje. Há dois dias tenho estudado literatura com grandes mestres durante 4h contínuas. Primeiramente, devo dizer, parece que as horas não passam... segundamente, devo dizer que durante essas 4h contínuas de discussões a boca saliva, saliva, saliva a ponto de nos afogarmos dentro de uma sala quentinha e aconchegante. Mais que isso ainda, sinto uma imensa vontade de escrever... ok, não sou tão boa assim quanto imagino, porém, quero registrar que esse impulso incontrolável não é de hoje. Acho q nasci com essa vontade de utilizar algo como uma válvula de escape para os sentimentos e pensamentos inconstantes e perturbadores da minha vida. Nunca mandei bem em gramática, ortografia, coerência e coesão, e mesmo assim, sempre escrevinhei uns rabiscos em qualquer papel de borrão! Mas, quando temos grandes mestres nos ensinando o perfil da literatura, dos autores, da história, expandimos os horizontes e nos deixamos levar pelo mundo de cada conto, cada poesia, cada história que dissecamos apressadamente durante as aulas. Eis que surgem as explicações para o fato. Admito que gosto de ler, mas tbm não é o meu forte. E, apesar da insistência dos professores, viciados em literatura, acabo substituindo a leitura pelo prazer de concretizar meus pensamentos, utilizando como ferramenta os textos escritos. Entende? Entende? Melhor ainda é descobrir que fulano ignorava as regras da língua, e ciclano deixava-se levar pelas palavras aleatória que apareciam na cabeça e dessa bagunça toda surgiram nossos queridos autores, escritores, poetas, que causaram reações de alguma maneira dentro de um contexto histórico e hoje são os requisitados para a prova do vestibular. É o que digo meu caro... todo conhecimento é válido. E isso quem me ensinou foi meu pai!

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