O letreiro luminoso marca 2:29h. As quatro letras amerelas contrastam com o fundo q é azul. Um homem nebuloso atravessa a quadra, vai até um orelhão disfarça junta uma pedra do chão e atira contra o vidro que se estilhaça do carro que é branco. Observa. Segue em frente. Ao fim do meu próximo trago o homem nebuloso volta. Olha para cima. Acho que conta quantas luzes do prédio a frente estão acesas. Me escondo. Puta que o paril! Preciso bater a cinza. Ele anda sentido contrário ao que veio. Alguns poucos carros cruzam a avenida. O cigarro apaga. O homem nebuloso vai embora.
Realmente a cidade revela seus riscos da madrugada vista do alto do ultimo andar, na única rua de mão inglesa do centro de Curitiba.
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